No dia 16 de Outubro, o mundo celebra o Dia Mundial da Alimentação, uma data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), com o intuito de chamar a atenção para questões relacionadas à fome, nutrição e segurança alimentar. Em um momento onde o número de pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar cresce, iniciativas de solidariedade tornam-se cada vez mais essenciais para combater a fome e garantir o acesso a alimentos básicos. É dentro deste contexto que o Projeto “Mãos Abertas” da ONG Remar, em parceria com a Partilha Constante, ganha destaque.
O Projeto “Mãos Abertas”
A ONG Remar, sem fins lucrativos, desenvolve projetos humanitários em diversas partes do mundo, incluindo o continente africano e a Europa. Em parceria com a Partilha Constante, uma organização com a mesma visão de auxílio às comunidades mais necessitadas, nasceu o projeto “Mãos Abertas”. Esta iniciativa, que tem como missão levar alimento para quem mais precisa, consiste na distribuição mensal de cabazes alimentares a famílias em situação de vulnerabilidade.
Atualmente, o projeto está ativo em dois países com realidades socioeconômicas distintas, mas igualmente marcadas pela desigualdade: Portugal e a África do Sul. Em ambos os contextos, a fome e a insegurança alimentar afetam uma parcela significativa da população, especialmente as comunidades mais marginalizadas.
Impacto do Projeto
O “Mãos Abertas” vai além da simples doação de alimentos: ele cria uma rede de solidariedade, onde a partilha e o apoio mútuo se destacam como valores fundamentais. Todos os meses, os cabazes alimentares são entregues a centenas de famílias em Portugal e na África do Sul, proporcionando o básico para uma alimentação digna. Esses cabazes contêm produtos essenciais e itens não perecíveis. Essa ajuda emergencial faz toda a diferença para pessoas que, sem essa intervenção, não teriam o que comer.
Embora o projeto tenha alcançado resultados expressivos, os desafios permanecem. O aumento contínuo da procura por apoio alimentar em Portugal, bem como a crescente demanda na África do Sul, exige que a Remar e a Partilha Constante expandam seus esforços. A crise climática, a instabilidade econômica e os conflitos globais também afetam diretamente a segurança alimentar, o que torna ainda mais urgente a necessidade de solidariedade e mobilização.
Por outro lado, iniciativas como o “Mãos Abertas” nos dão esperança. Elas mostram que, por meio da colaboração, da empatia e da ação coletiva, é possível fazer uma diferença significativa na vida de pessoas que enfrentam a fome diariamente.
Neste Dia Mundial da Alimentação, o projeto “Mãos Abertas” nos lembra da importância de nutrir não só o corpo, mas também os valores de solidariedade, partilha e compaixão. Em um mundo onde a fome ainda é uma dura realidade para milhões, o trabalho da Remar e da Partilha Constante prova que pequenas ações, feitas de coração, podem gerar grandes impactos. Que este dia sirva de inspiração para todos nós, mostrando que cada gesto de partilha pode transformar o futuro de alguém.
Assim, seguimos com as mãos abertas, prontos para continuar a construir um mundo mais justo e solidário, onde a fome seja erradicada e a dignidade humana seja respeitada